Índice de infestação predial pelo mosquito da dengue chega a 5,4%

Levantamento foi realizado entre 6 e 10 de maio e confirma estado de alerta no município

O Centro de Controle de Zoonoses divulgou ontem (16) os resultados do índice que regula a presença de focos do mosquito Aedes aegypti no município. 
O LIRAa, realizado entre os dias 6 e 10 de maio, apontou um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5,29%, uma leve queda em relação ao LIRAa anterior, de março (5,41%). A situação mantém o município em estado de alerta para risco de epidemia de dengue.
O LIRAa é o instrumento indicado pelo Ministério da Saúde para todos os municípios brasileiros, utilizado para predizer o risco de epidemias da dengue (e também de outras Arboviroses, como zika e chikungunya). Nessa amostragem a cada 100 imóveis, em cinco há a presença do mosquito. 
A exemplo de outros levantamentos, os pesquisadores constataram que em 68% do total de criadouros era formado por objetos de fácil remoção dispostos de forma irregular pela população e que possibilitam o acúmulo de água, favorecendo a proliferação de vetores. 
Esses criadouros são em sua maioria, resíduos domiciliares como latas, recipientes e embalagens plásticas, garrafas pets, potes de vidros, brinquedos velhos, enfim, todos objetos de fácil remoção e com possibilidades de reutilização ou reciclagem. 
“O Índice de Infestação Predial continua elevado, e isso nos chama a atenção porque os trabalhos de vistoria ambiental foram intensificados pelo CCZ e a Prefeitura tem feito o trabalho de limpeza de áreas de bota-fora, mas os números nos mostram que o problema também está nas casas, nas residências, nos imóveis em geral. Precisamos que a população se engaje na tarefa de limpar seus quintais, pois os criadouros têm sido encontrados em grande quantidade nesses locais”, disse a diretora da Vigilância em Saúde, Carmensita Gaievski Bom.  
O chefe do CCZ, Carlos Santi, confirmou que o trabalho  de visitação a domicílios  com a missão de encontrar e eliminar criadouros nas residências vem sendo intensificado nas residências e comércio, além de orientar população. “As ações do Comitê de Combate à Dengue e ações instersetoriais da prefeitura como a limpeza de terrenos, mutirões e bota-foras, acontecem regularmente há mais de dois meses”, confirmou. 
Santi ainda confirmou que o município aguarda a disponibilização do inseticida utilizado no carros fumacê para retomar as ações de bloqueio. O repasse é feito pelo ministério da Saúde, via 9ª Regional de Saúde.
EstadoDe acordo com informe técnico da secretaria de Estado de Saúde, a ocorrência de casos autóctones (contraído no próprio município) foi verificada em 163 dos 399 municípios do Paraná. A incidência no estado é de 51,29 para 100 mil habitantes, sendo que os municípios de Japurá, Francisco Alves e Porto Rico, com incidências de 3.839,86, 2.883,87 e 1.993,87 respectivamente, apresentam as três maiores incidências no estado. Foz do Iguaçu com 170,97 casos para 100.000 habitantes, ocupa a 43° posição.

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