Audi confirma participação na Fórmula 1 a partir de 2026

Montadora alemã confirmou os boatos do início da semana e vai compor o grid da F1 a partir de 2026, quando entra em vigor o novo regulamento de motores

Os rumores que começaram no início desta semana alegando que a Audi anunciaria sua participação na Fórmula 1 a partir de 2026 finalmente vieram à tona. Conforme era especulado, a marca alemã se pronunciou oficialmente na manhã desta sexta-feira (26) em uma coletiva que contou com a presença do CEO da F1 Stefano Domenicali e o presidente da FIA Mohammed ben Sulayem

Com o anúncio realizado em Spa-framcorchamps, palco do GP da Bélgica, a Audi se torna a primeira fabricante a confirmar presença no grid da categoria a partir de 2026 (além das que já fazem parte da competição).

Aparentemente a Audi ainda não decidiu quem será a sua equipe parceira e o objetivo é definir isso até o final do ano. No entanto, de acordo com os boatos que circulavam, a marca do grupo Volkswagen tem o interesse de se tornar sócio majoritário da Sauber na Fórmula 1 (que hoje participa como Alfa Romeo devido a um acordo de branding entre as duas partes).

Por isso, é possível imaginar que as negociações entre Sauber e Audi já estão em estágios avançados e deve se oficializar em breve. De acordo com o site alemão Motorsport-Total existe um acordo em que a marca das quatro argolas deve adquirir 75% das ações da escuderia na Fórmula 1 e, com isso, a Sauber voltaria a ter um status de time de fábrica – como aconteceu nos anos de parceria com a BMW entre 2006 e 2009.

“O esporte a motor é uma parte integral do DNA da Audi. A F1 é tanto um palco global para nossa marca e um laboratório de desenvolvimento altamente desafiador. A combinação de alta performance e competição é sempre condutora de inovação e transferência tecnológica em nossa indústria

Com as novas regras, esse é o momento certo de nos envolvermos. Até porque F1 e Audi possuem objetivos claros de sustentabilidade.

Audi foi atraída pela regra de motores da Fórmula 1 em 2026

Há alguns meses a Audi e a Porsche demonstraram o interesse de se juntar à Fórmula 1, mas estavam esperando a confirmação da nova regra para as unidades de potência. A principal mudança aplicada – que inclusive era uma das grandes vontades das marcas que estão sob o guarda-chuva da Volkswagen – está relacionada a parte elétrica do motor híbrido.

Agora, o complexo e caro MGU-H, peça responsável por recuperar energia através do sistema de escape em conjunto com o turbo, será descartado. O componente fazia o turbo girar de forma quase que instantânea quando o piloto acelerava. Com a sua saída o turbolag, tempo que o turbo demora para entrar em ação à medida que o carro acelera, deve voltar à categoria.

Com a saída do MGU-H o MGU-K terá ainda mais protagonismo nesse novo regulamento. Hoje, ele é responsável pelo abastecimento das baterias do sistema elétrico dos motores híbridos da Fórmula 1 através da recuperação de energia cinética dissipadas nas freadas.

Agora, sua capacidade de recuperar a energia será incrementada de forma considerável, já que a energia liberada pelo sistema elétrico será quase o triplo. A estimativa é que os motores da Fórmula 1 mantenham uma potência acima dos 1000 cv.

F1 vai fazer uso de combustíveis sintéticos

A maior categoria do automobilismo quer se tornar mais sustentável sem precisar se tornar totalmente elétrica. Para isso, ela pretende abandonar os combustíveis fósseis e vai abastecer os seus bólidos com uma mistura 100% sustentável.

Dessa forma, a divisão receberá combustíveis sintéticos que, apesar de queimar carbono, ele é retirado de bioderivados como plantas, lixo urbano, e da própria atmosfera.

Com isso se forma um ciclo, já que o dióxido de carbono liberado pelos carros na atmosfera será o mesmo que foi utilizado anteriormente para a produção do combustível.

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